Masterchef é conversa de gente doida

– FALTAM CINCO SEGUNDOS!

[passam dois segundos]

– CINCO!

[passam cinco segundos]

– QUATRO!

[passam dez segundos]

– TRÊS!

[passam  mais dez segundos]

– DOIS!

[passam cinco segundos]

– AI MEU DEUS NÃO VAI DAR TEMPO, CORRE RAPAZ!

[passam dez segundos]

– UUUUUUUUUUUUM! Quase não consegue hein?! Precisou fritar a batata, tirar a carne do fogo e empratar enquanto eu gritava os últimos cinco segundos, não sei como deu tempo!

– É PORQUE O RAPAZ TÁ DORMINDO, PORRA! TRAZ ESSE PRATO AQUI NA FRENTE AGORA!

– Aqui chef!

– O que você fez?

– Eu tentei faz-

– Não perguntei o que você tentou, perguntei o que você fez.

– Desculpa, chef.

– VAI CHORAR PORRA?! COZINHAR É ISSO, É PRESSÃO, É GRITARIA!

– Eu sei chef.

– Mas tá muito bom seu prato, você conseguiu traduzir perfeitamente o que é cozinhar: é amor, é delicadeza.

– Obrigado chef.

– Qual foi sua inspiração?

– Lembrei da minha mãe cozinhando pra mim e pros meus oito irmãos na nossa casa de um cômodo no interior do maranhão. Foi minha infância pobre chef.

– E o que você cozinhou pensando nisso?

– Fiz um carré de cordeiro com molho de cogumelo paris e queijo gouda, chef.

– Foi o prato mais gostoso. E todo mundo sabe que o que conta aqui no Masterchef é o sabor.

– Obrigado chef.

– Mas hoje não deu pra você, porque o prato dela tava mais… Masterchef.

erickjacquin


Fufuca

Acordo com a notícia de que Fufuca assume a Câmara dos Deputados enfrentando a desconfiança de colegas. Não consigo deixar de pensar que “os colegas” estão errados.

Fufuca é o melhor nome na política do país em muitos e muitos anos.

Não estou falando do político. Estou falando do nome mesmo. Dessa combinação de dois Efes, dois Us, um Cê e um A. Faça um exercício, repita comigo três vezes:

Fufuca.

Fufuca.

Fufuca.

Se seu dia não começar melhor depois disso, você precisa aprender a apreciar melhor a poesia das palavras. Fufuca não traz absolutamente nenhuma energia negativa.
Fufuca tem um quê de nostalgia infantil muito gostoso.

Fufuca poderia ser um bebê de colo se referindo ao carro do avô, que é um fusca.

Fufuca poderia ser nome de prato que você come de férias no Nordeste, com farofa e carne seca.

Fufuca poderia ser o nome que um menino criado na roça dá pro seu porquinho de estimação.

Fufuca poderia ser o jeito que a Nair Bello se refere a sexo em alguma minissérie boa dos anos 90.

nair-bello

“Ma che, desde que teu nono moreu que ninguém mais fufuca nessa casa, Bernadete.”

Fufuca poderia ser o jeito que o Osmar Santos se refere àquela bola que entra chorando e cai no cantinho da rede (“essa fooooooi direeeeeto na fufuca!”).

Fufuca poderia um quinto Trapalhão. Didi, Dedé, Mussum, Zacarias e Fufuca.

Mas não. Fufuca é um deputado. Mas mesmo sendo um deputado ele não consegue estragar a magia do nome.

Outro deputado, o Júlio Delgado (PSB-MG), disse o seguinte em entrevista ao Globo:

“- Se o Rodrigo (Maia), que conseguiu fazer uma grande coalizão, não conseguiu concluir a votação da reforma, imagina o Fufuca.”

 

Imagina. O. Fufuca.

Sério. Fecha o olho e pensa nessas três palavras. Imagina o Fufuca aí rapidinho.

Imaginou?

Se você não visualizou um cuzão gigante na sua mente você imaginou errado. Você é um adulto, ok, parabéns. Mas infelizmente perdeu toda a capacidade de ver poesia nas coisas.

E aí vai olhar pras notícias da Câmara nos próximos oito dias e não vai conseguir achar graça de nada, só vai conseguir ver o tanto que estamos tomando no fufuca mesmo.
Uma pena.

Para um relacionamento dar certo, um dos dois precisa amputar um braço

[23:45]

– Apaga a luz?

– Apago.

– Boa noite então.

– Dorme bem!

– Você também.

[23:48]

– Vem cá, tá frio. Me abraça.

– Tá bom.

– Ai, calma, seu braço tá pegando bem no meio das minhas costas. Muda.

– Tá bom.

– Ai, não, assim não que me sinto presa.

– Tá bom.

[23:58]

– Hum, não tá bom isso, tá ficando pesado na minha barriga.

– Levanta a cabeça que vou colocar por baixo então.

– Isso, agora ficou bom!
[00:10]

– Não, espera, agora tá ruim pra mim. Levanta que meu braço tá dormente.

– … o que?

– Vem cá você, deita no meu peito… Isso, pronto.

– Ai, não, desse jeito você respira bem no meu rosto!

– Afe, então vira você e me abraça aqui, eu não ligo de ficar pesado!

– Tá me chamando de gorda?

– Nãããão meu deus do céu. Só me abraça aqui. Tá tarde. Vamos dormir.

– Humpf.

– Boa noite. Te amo.

[00:24]

– Ufa, calma que agora fiquei com calor!

– Caramba como você é chato! Chega pra lá então!

– Vou chegar mesmo!

[00:50]

– AI!

– Que foi?

– Você me deu uma cotovelada no olho, idiota!

– Como que eu te dei uma cotovelada no olho SE EU ESTAVA DORMINDO?!

– EU FUI ME MEXER E BATI O OLHO NO SEU COTOVELO!

– AH, E AÍ A CULPA É MINHA?!

– LÓGICO QUE É, NUNCA VI DORMIR IGUAL UM PTERODÁTILO! PARECE UM CORPO QUE CAIU DE UM PRÉDIO, TODO TORTO NA CAMA!

– NINGUÉM MANDOU INVADIR MEU LADO DA CAMA!

-UI, ME DESCULPE ENTÃO MADAME COREIA DO NORTE, VOU CHAMAR A ONU PRA CRIAR UMA ZONA DESMILITARIZADA AQUI NO MEIO DO COLCHÃO PRA EU NÃO INCOMODAR A PRINCESA MAIS.

– FODA-SE, VOU DORMIR NO SOFÁ.

– MELHOR MESMO.

[02:15]

– E PARA DE FAZER BARULHO!

– Tô procurando um remédio aqui no armário, meu braço esquerdo tá doendo muito.

– AI MEU DEUS, SERÁ QUE É INFARTO?!

– Não, calma. Dormi em cima dele no sofá, acho que é muscular.

– Ah. Tá vendo, se tivesse só pedido desculpa nada disso teria acontecido.

– É, deixa pra lá. Exageramos.

– Sim. Deita aqui de novo. Me desculpa.

– Me desculpa também.

– Sim. Vamos dormir. Boa noite.

– Boa noite. Vem cá, me  dá um abraço.

[02:16]

– Ai, calma, seu braço ta pegando bem no meio das minhas costas. Muda.

casalcama

Romântico, porém completamente inapropriado para a anatomia humana


7 indícios que mostram que na verdade Jon Snow fundou uma startup.

1 – Tudo começou no final da temporada passada, na famosa Batalha dos Bastardos. Jon recuperou Winterfell e virou “Rei do Norte”, com todo mundo dando muita moral pro cara que havia feito tanto. Mas será que fez mesmo? Como bem lembrou Sansa no último episódio, quem ganhou a Batalha dos Bastardos foram os cavaleiros do Vale. Um detalhe que Jon Snow não coloca no currículo quando se apresenta como Rei do Norte, quando sai por aí provando nosso indício número 2:

2 – Com seu novo cargo de “Rei do Norte”, Jon Snow passa muito mais tempo dando palestras e pedindo financiamento por aí do que realmente gerenciando o Norte. Clásssico startupeiro.

3 – Apesar de precisar de financiamento (e de um exército), Jon Snow não aceita dobrar o joelho. Ele viu algo que ninguém viu. Ele sabe que todos aqueles gestores dos sete reinos têm o MINDSET limitado e ultrapassado. Mas financiamentos não aparecem tããããão fácil assim. O pessoal quer ver provas de todo esse discursinho. O pessoal quer saber onde estão essas hordas de milhões de whitewalkers. Jon resolve então que vai mostrar 1 (um) whitewalker.

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A fotinha em p&b pro linkedin e o cabelinho de empreendedor moderninho ele já tem

4 – Aí na hora de trabalhar, a parte do “Precisamos de um exército” é facilmente substituída por uma equipe de 12 caras. O próprio Jon Snow, um adolescente filho do rei que acha o Jon Snow o máximo, um cara mais velho renegado pela estrutura vigente e que finge acreditar na nova estrutura porque quer pegar a rainha novinha, um cara que claramente tem problemas de relacionamento interpessoal e que por isso ainda não conseguiu se firmar em nenhum emprego e oito outros caras que acham se embebedar no trabalho a maior diversão e acreditam firmemente em discuros religiosos, messiânicos e pirotécnicos.

5 – Quando o trabalho aperta, ninguém parece saber o que está fazendo. A galera se fode e precisa passar um tempão estagnada na mesma tarefa. Sem ilusões de que irão resolver sozinhos, o funcionário mais junior (óbvio) tem que sair correndo pra buscar a financiadora da porra toda, que é obrigada a intervir diretamente e no processo perde um bem de grande valor.

6 – O barco está afundando. A derrota é iminente. Todos estão saindo do projeto no lombo (literalmente) dos recursos fornecidos pela financiadora. Mas Jon não. Jon fica. Ele ainda tem providências para tomar sozinho. Ou pelo menos é o que todo mundo acha, porque já não tem mais ninguém olhando. A verdade é que a hora que a coisa apertou para Jon, apareceu um parente mais experiente, mais preparado, com mais senso de responsabilidade e uma estrutura de emprego formal e salvou a pele dele.

7- Jon não enxerga o que aconteceu como um fracasso, já está chamando a financiadora de apelidinho, baixando a bola e justificando que agora sim que ele precisa mesmo de mais financiamento e apoio. Mesmo tendo dado quase de graça um de seus principais recursos pra concorrência.

Temporada que vem Jon Snow vai aparecer dando aula de empreendedorismo em alguma escola de criatividade hispter, anota aí.


Carta aberta ao Marcelo Oliveira

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Oi Marcelo, beleza?

Queria começar dizendo que admiro muito seu trabalho e sua personalidade. Você deve estar aí finalizando os últimos preparativos pra estrear com sua camisa favorita amanhã contra o grêmio, então vou ser breve. Queria só te fazer uma sugestão.

Eu sei que você entende muito de futebol, Marcelo, mas como atleticano sei que você entende mais ainda de Atlético. Então queria te dar uma ideia. Esquece esquema tático, Marcelo. Vamos de ESQUEMA DO AÉCIO. Eu sei, eu sei… você deve estar pensando que todo mundo conhece o esquema do Aécio né professor? Mas pensa: ele combina demais com o Galo. Vale a pena tentar, é o time que todo atleticano quer, olha só:

Quero nossa defesa jogando com muito amor à camisa e afastando qualquer mínima possibilidade de perigo.

Quero nosso ataque incessante, tentando qualquer chance, partindo pra cima com muita criatividade e pouca técnica, como é a cara do Tucan…er, do Galo.

E sabe o que é melhor desse esquema, Marcelo? Ele combina DEMAIS com o Leandro Donizete. Pode falar com o general pra fazer de tudo, a maioria das vezes os juízes não vão nem ver. E se verem também, tenho certeza que vão falar que não foi nada.

Enfim, quero o time inconformado com a derrota. Querendo vencer a qualquer custo. Quero raça, quero vontade, quero intensidade, quero que joguem como se tivessem… sei lá, cheirado um carreirão de pó (hipoteticamente falando, claro. Não queremos nenhuma suspeita de recursos ilícitos pairando por aqui).

Você deve estar me achando utópico e até um pouco clichê, né Marcelão… mas se o time jogar nesse esquema, te juro, a vitória vem.

Afinal se até hoje ninguém deu conta de parar, não vai ser na nossa vez de usar que vai dar errado né?

Boa sorte, professor. Vamo Galo!


Romance Cotidiano

Almoçavam no mesmo lugar todos os dias.

Nunca haviam se falado, sequer sabiam o nome um do outro. Mas naqueles poucos minutos em que compartilhavam o mesmo lugar no mundo passaram a se observar, em silêncio.

Ela reparou que sempre que seu prato tinha massa, ele pedia um suco de laranja.

Ele reparou que toda quinta feira ela pedia uma sobremesa, e sempre levava tempo demais pra escolher.

Ela reparou que toda quarta ele ia com a mesma camisa surrada do time dele.

Ele reparou que ela devia ter no mínimo umas seis bolsas diferentes.

Um dia ela reparou que ele deixava na mesa um livro que ela tinha adorado.

No outro ele reparou que ela tinha um chaveiro da cidade que ele mais gostava no mundo.

Hoje, sentaram-se de frente um para o outro, em mesas diferentes.

Ela ficou reparando enquanto ele anotava coisas em uma agenda, e percebeu que ele franze o cenho quando precisava concentrar.

Ele ficou reparando enquanto ela lia coisas no celular, e percebeu que ela coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha quando sorri.

Enquanto ela pensava “quem sabe nossos olhares não se cruzam e eu comento sobre o livro que ele está lendo?”, ele pensou: “quem sabe nossos olhares não se cruzam e eu comento com ela sobre a cidade do chaveiro?”. Imaginaram se convidar para sentarem juntos. Chegaram a treinar disfarçadamente seus sorrisos.

E então seus olhares se cruzaram.

E nenhum dos dois disse nada. Nenhum dos dois esboçou a menor reação.

Estavam ambos de boca cheia. O prato do dia era carne cozida e demora horas pra mastigar, essa porra.


Um motivo pouco usual que me faz querer um dia ser um bilionário tipo aqueles sauditas excêntricos

Só pra de vez em quando poder ter o seguinte diálogo:

[Toca o telefone]

– Alô

– Faaaaaaala Duduzera meu broder! Beleza cara?! Aqui é o Ricardinho, que jogava bola com seu primo na época que ele estudou em Ouro Preto, sabe?

– Bom… sei do contexto mas não sei da pessoa. Do que se trata?

– Meu querido, então: na verdade tô querendo trocar uma ideia com você. Tô sabendo aí que você tá olhando apartamento, como é que tá? Difícil essa época né? Com crise e tudo… mas tem que investir mesmo, cê tá de parabéns pelo mindset, meu parceiro.

– Valeu.

– Mas então, meu excelentíssimo, até por saber que você é um cara inteligente, que se preocupa com investimentos, com o futuro e é um cara precavido, eu tenho uma proposta muito massa pra você. Queria marcar um dia pra gente trocar uma ideia aí na sua casa ou no seu trabalho… do jeito que ficar melhor pra você meu parcimonioso!

– Não dá pra adiantar pelo telefone do que se trata?

– Meu velho, então: eu tô vendendo Prudenti…

– Opa, calma. Então peraí que eu é que tenho uma proposta pra fazer pra você.

– Como assim?

– Cara, quanto você está ganhando pra ser chato com todas as pessoas que tem o mínimo convívio social com você? O que você acha de ganhar 25% a mais pra ser chato sem sair de casa, e sem precisar falar com ninguém NUNCA MAIS?

Pensando seriamente em começar um crowdfunding


A gente tem que ter muito cuidado com o que deixa na mão de despreparados

Esse poderia ser um texto sobre o absurdo que foi a maneira como a nossa polícia militarizada e treinada para considerar o cidadão como inimigo tratou os manifestantes no ato contra o aumento da tarifa ontem no centro de Belo Horizonte.

Mas não é.

É sobre como alguns dias atrás alguém colocou um grampeador na minha mesa do trabalho.

E sobre como eu sou agitado e não consigo ficar muito tempo fazendo a mesma coisa.

E sobre como eu detesto falar no telefone por muito tempo.

E por fim sobre como ontem, durante uma ligação particularmente longa com um fornecedor prolixo eu joguei Candy Crush, depois rabisquei meu caderno, depois tirei a borrachinha da ponta do lápis e então comecei a batucar na mesa com o grampeador.

E aí eu acabei grampeando meu próprio dedo.

E agora acho que vou ter que ir ao médico porque tá doendo pra caralho e eu acho que acertei algum tendão.

Grampeadores, bombas de gás lacrimogênio, pretextos da lei.

A gente tem que ter muito cuidado com o que deixa na mão de despreparados.


É hora de chamar outra marca para uma conversinha (ou sobre como minha curiosidade sempre me leva a fatos que me deixarão putos porque a vida – e o marketing de produto hiperbólicos – são uma grande parede de decepções pra quem leva a sério a própria imaginação)

Parte 1:

Eu não sou uma pessoa que tem problemas pra dormir. Assim: eu ronco quando estou bêbado, eu tenho episódios de paralisia do sono (que nem são tão frequentes mais) e vez ou outra eu acordo com uma dorzinha na nuca porque fico de pescoço torto assistindo Netflix na cama. Fora isso tudo sussa, oito horas de sono, difícil de acordar, segue o jogo.

Talvez por isso eu nunca tenha dado muita atenção a “produtos para o sono” tipo aquelas máscaras, colchões com molas ensacadas e almofadas de braço da imaginarium para adolescentes carentes. Porém um dia minha mãe chegou lá em casa com um TRAVESSEIRO DA NASA pra mim. Rapaz, como aquilo é bom.

Ele tem uma consistência que é a melhor definição para um SÓLIDO AMORFO: parece sólido, mas meio que se adapta à pressão que você faz nele. Não é nem muito baixo, nem muito alto. Também não é nem muito quente, nem muito frio, vai saber por qual tecnologia avançadíssima que a Nasa coloca nos seus travesseiros. Além disso dá pra dobrar, apoiar no canto da cama e/ou em várias posições não convencionais para usar o computador na cama, o que minimizou bem as minhas dores no pescoço.

Enfim, fiquei fã. Já estou no meu terceiro travesseiro da Nasa e já presenteei pessoas queridas com outros dois. Consumidor satisfeito e vida feliz. Até hoje.

Parte 2:

Eu gosto muito, muito mesmo de exploração do espaço sideral. Um dos meus maiores sonhos é sair da órbita algum dia, quero muito estar vivo quando fizermos contato com uma raça alienígena, o melhor filme que assisti ano passado foi Interstellar, eu demorei 2 meses e meio pra ler Uma Breve História do Tempo pelejando pra entender os conceitos de física e, nos últimos dias, gastei boas horas diárias acompanhando emocionado a New Horizon se aproximando de Plutão. Resumindo, eu gosto muito de exploração espacial.

Por isso hoje eu gastei um tempinho no site da Nasa lendo as últimas notícias, vendo uns vídeos legais e explorando a parte de curiosidades. E aí eu vi o link: “DORMINDO NO ESPAÇO”.

Parte 3:

No penúltimo texto que escrevi nesse blog, contei que sempre que tenho que me referir a alguma marca, chamo ela de Owaldo + “Nome da marca”. Acho que humaniza.

Pois bem, SENHOR OSWALDO ORTOBOM, depois de eu ter comprado QUATRO “TRAVESSEIROS DA NASA” aí na loja do senhor, eu gostaria que você me explicasse isso aqui:

Astronauta dormindo

Tô cansado de ser enganado.


10 coisas que a maioria da população brasileira gosta mas que não necessariamente são boas pra você dar uma refletida sobre a maioridade penal

Assim, só comentando. Pra botar a mão na consciência mesmo e quem sabe se botar no lugar do outro e ver que assim, nem sempre a maioria tem razão. Sem pressão mesmo, de boa.

  • Flamengo
  • Catupiry na Pizza / Coxinha
  • Parar em paralelo com a pessoa que estiver te acompanhando na escada rolante pra ficar de conversinha bloqueando a passagem de quem porventura pode estar vindo atrás com mais pressa que você
  • Luciano Huck enquanto cara gente boa com consciência social
  • Grupo de família no whatsapp
  • Botar música da Anitta pra tocar em festa infantil
  • Amigo oculto de fim de ano
  • Ficar sem graça de cortar e acabar sendo simpático com estratégias de venda ativas tipo porta a porta ou telemarketing e acabar contribuindo para a difusão desses modelos que acabam enchendo o saco de todo mundo
  • Gritar UHUUUUU! quando se está levemente bêbado em festas e começa a tocar alguma música que geralmente toca na Jovem Pan
  • Votar em candidatos da sua corrente religiosa que se não fossem pelo fato de compartilhar o mesmo credo que você não teria o seu voto nem pra síndico pela completa inaptidão mas que você releva porque vocês rezam pra mesma pessoa